A alienação parental é um problema sério no contexto do direito de família, impactando de forma significativa a dinâmica entre pais e filhos. Ela ocorre quando um dos genitores ou outro responsável influencia a criança a rejeitar o outro genitor, muitas vezes de forma sutil e persistente. Compreender os sinais e saber como agir é vital para proteger os interesses da criança e restaurar um ambiente familiar saudável.
Identificando a Alienação Parental De acordo com a Lei, alienação parental abrange comportamentos que dificultam o contato e a relação saudável da criança com um dos pais. Exemplos incluem:
- Restrições ou interrupções frequentes das visitas. Comentários negativos constantes sobre o outro genitor.
- Criação de falsas memórias sobre situações inexistentes.
- Imposição de sentimentos de culpa caso a criança demonstre afeto pelo outro genitor.
Comportamentos que podem indicar que a criança está sendo alienada incluem mudança abrupta de comportamento, recusa infundada em visitar o outro genitor e adoção de sentimentos e palavras incomuns para a idade.
Como Proceder Legalmente Ao identificar a possibilidade de alienação parental, algumas medidas são recomendadas:
- Registro de Provas: Guarde mensagens, relatos e testemunhos que possam indicar a prática de alienação.
- Consulta a Especialistas: Psicólogos podem fornecer laudos que auxiliem a comprovar a influência negativa.
- Ação Judicial: A intervenção do Judiciário pode incluir advertências, multas e, em casos extremos, mudança de guarda.
A Importância do Advogado de Família O advogado de família desempenha um papel vital ao representar os interesses do cliente e da criança, garantindo que a situação seja tratada com sensibilidade e urgência.